segunda-feira, 30 de maio de 2011

Preocupações infantis

Essa noite minha filhinha estava bem angustiada, pensando como vai ser quando eu ficar velhinha, pois não quer ficar sem mim. :/
Tentei explicar que isso vai demorar para acontecer, que ela também ainda vai crescer, etc...mas não adiantou...

Então, tentei "virar o jogo" e, numa cena bem triste, falei: "Eu que tenho que ficar preocupada, porque quando você ficar mocinha, vai querer casar e vai embora de casa. E eu, vou ficar chorando: minha filhiiinha...buáaaa" :'(

Acredita que ela começou a rir? rs

Daí falei da minha mãe, que casou e foi embora com o marido, filhos. Eu também...


Depois de algum tempo...pensativa, ela me perguntou:

- "Mamãe, quantos anos tem o Guilherme?"
- "Acho que tem 6."
- "Ah...porque eu to procurando uma pessoa mais velha que eu pra casar, porque se for mais nova eu vou ter que ficar cuidando como se fosse meu filho!..." :/


:D :D :D

(grande diferença o amiguinho que tem 1 mês a menos que ela e o outro que é 3 meses mais velho!) rsrs

Gente!!! De onde tiram essa idéias???? rsrs

Só sei que essa eu tive que registrar, pois foi a "pérola do dia" :D

Um mundo melhor para os nossos filhos ou filhos melhores para o nosso mundo?


Por: Flávio Lettieri
ao site: www.administradores.com.br

Querida empreendedora, Querido empreendedor,

Em maior ou menor escala, qualquer pessoa sensata concordaria com a frase: “precisamos deixar um mundo melhor para os nossos filhos”.
Frase forte, impactante e absolutamente pertinente visto que a pouca atenção dada à sustentabilidade tem comprometido seriamente as nossas relações com o meio ambiente.
É também uma frase de apelo emocional, que cria nas pessoas certo sentido de responsabilidade com a vida e com o futuro, afinal construir um mundo melhor para os nossos filhos é também construí-lo para uma parte, talvez a melhor, de nós mesmos.
Mas, eu acho que está faltando algo a essa idéia. Falta a contrapartida dessa frase...
Fico então me perguntando o que vem primeiro: Deixar um mundo melhor para os nossos filhos ou deixar filhos melhores para o nosso mundo?
Acredito que as duas coisas são absolutamente integradas e complementares, mas, enquanto a primeira, felizmente, vem ganhando força, a segunda parte, muitas vezes, tem sido deixada de lado.
Talvez por ser mais complexa e bem mais difícil do que a primeira.
Criar um hábito de separar o lixo para a reciclagem é bem mais simples do que trabalhar valores.
Estabelecer rotinas para reduzir o consumo de água e luz em casa é bem mais fácil do que impor limite aos filhos.
Por quê?
Porque o grau de compromisso é bem diferente nos dois casos.
Acredito que para deixarmos um mundo melhor precisamos adotar algumas ações, enquanto para deixarmos filhos melhores precisamos adotar outras atitudes. E, muitas vezes precisamos lidar com escolhas e mudanças. E isso, certamente, é bem mais difícil.
Nossa própria percepção de certo e errado, ou melhor, de mais ou menos errado, também parece estar sendo afetada.
Por exemplo, sentimo-nos indignados ao ver alguém arremessando uma latinha pela janela do ônibus, mas, se não estivermos atentos, podemos não dar maior atenção a um jovem que não cede seu assento para um idoso.
No último final de semana levei meu filho a uma festa em um buffet infantil. Fiquei observando como as crianças atropelavam a quem estivesse à frente de sua passagem. Não se davam nem ao trabalho de falar “um sai da frente”. Pedir licença? Nem pensar.
E aquilo era uma situação completamente normal. Alguns achavam até bonitinho ver o “entusiasmo” dos filhos.
Entendo que é difícil...
Afinal, são tantas preocupações: contas a pagar, conflitos na empresa, problemas de relacionamento, crise econômica, etc.
E ainda, educar filhos.
Esses seres sem manual de instrução ou controle remoto, com altíssimo custo operacional e ainda com vontades próprias que, na maioria das vezes, não coincidem com as nossas.
Na verdade, eu não entendo que seja difícil. Que me desculpem a sinceridade os pais relapsos, temerosos, ocupados, descomprometidos, assustados, desinformados, etc., mas não acho que a questão seja a dificuldade em educar os filhos e sim a falta de compromisso com a própria escolha de tê-los.
Escolher ter filhos é escolher assumir uma grande responsabilidade. Muito maior do que o atendimento a um cliente, a entrega de uma mercadoria ou uma viagem de negócios.
Isso é tão óbvio quanto à frase: “precisamos deixar um mundo melhor para os nossos filhos”. Mas, na prática, o que vemos acontecer é algo diferente: “Vou pagar uma boa escola na expectativa de que ela prepare uma pessoa melhor para o mundo enquanto eu cuido da minha carreira para poder pagar essa escola”.
Na verdade, delega-se essa responsabilidade e, muitas vezes, sem fazer o devido acompanhamento dos resultados. Pior, acredita-se que é possível delegar aquilo que é indelegável.
Deixar um mundo melhor para os filhos caminha lado a lado com deixar filhos melhores para o mundo. E, para isso, só existe um jeito: Assumir essa responsabilidade como uma prioridade.
Se o investimento vale? Não sei! Afinal, escolher envolve perdas e ganhos.
Mas uma coisa eu sei: É essencial ter clareza e consciência da escolha que se está fazendo.

Ser uma pessoa melhor para deixar filhos melhores para o mundo, eis aí um bom desafio...

Um abraço.

Flávio Lettieri

flavio@sommaonline.com.br
www.sommaonline.com.br

domingo, 29 de maio de 2011

Hora de Acordar - Dica!

Uma dica para que seu filho acorde mais bem humorado e disposto:

Quando for chamá-lo, faça-o de forma serena e ao mesmo tempo animada!

Tente acordá-lo cantando e destacando algumas atividades divertidas que serão realizadas neste dia. Assim, ele terá entusiasmo!

Além disso, é importante que ele tenha tido uma boa noite de sono! :)

Acredito que uma criança que cresce tendo essa boa referência como a "hora de acordar", poderá ser menos propensa ao tão inconveniente "mau humor matinal"... :/

Boa sorte!! ;)


Cibele Raiado

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Panela no fogo

Você sabia que os prontos-socorros do País recebem de três a quatro crianças vítimas de queimaduras domésticas por semana?

Pois é. A maior parte desses acidentes acontece perto do fogão. Como são baixinhas, é muito fácil elas esbarrarem no cabo da panela ou puxam pra ver o que é. O resultado, só de imaginar, assusta. Você pode pensar: "Ah, isso todo mundo sabe...". Será? Se soubesse, a gente não bobeava tanto... Por isso, é bom assustar mesmo, para tomar cuidado.

"Líquidos quentes geralmente causam queimaduras de segundo grau, que ardem mais do que as de terceiro porque deixam as terminações nervosas expostas", explica o cirurgião plástico Abrahão Szuchmacher, pai de Ian.

Se a criança se queimar, a primeira coisa a fazer é lavar o local com bastante água gelada para diminuir a temperatura e, em seguida, levá-la ao hospital onde um especialista avaliará o ferimento.

Agora, o melhor mesmo é manter seu filho bem longe desse risco. Fogo, nem pensar! E na cozinha a lei passa a ser usar sempre panelas sem cabo ou com ele voltado para dentro do fogão.

Além disso, a criança deve ser educada para ficar afastada dele quando alguém estiver cozinhando.


Consultoria: Dr. Abrahão Szuchmacher, cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Queimaduras e fundador do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Rio de Janeiro. Tel. (21) 2239-0094

fonte: http://revistapaisefilhos.com.br/familia/sempre-alerta/panela-no-fogo/

Vergonha alheia

(Revista Pais & filhos)

Toda criança passa pela fase da birra, não tem jeito. Saiba lidar com a situação constrangedora dentro e fora de casa

Eu quero, eu quero, eu quero! Se a cansativa frase for acompanhada por choro e uma cena dramática em que a criança cai no chão e bate os pés, pode ser classificada como birra, a mais nova doença de acordo com um grupo de psiquiatras. Sim, porque o próximo Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM), um guia para médicos do mundo inteiro, vai incluir a birra infantil na lista como uma doença! Essa notícia causou bastante polêmica entre os médicos. O motivo é simples: a maioria deles concorda que a birra é simplesmente... normal.

Existem dois tipos de birra: um deles é quando a criança aprende que pode dizer "não". Ela não sabe fazer isso da forma ideal e acaba protagonizando um escândalo. O outro tipo é quando a criança quer alguma coisa a todo custo. O "não" tem de vir de você nos dois casos, e o melhor caminho é tentar conversar e fazer um acordo de paz.

Essa fase, que ocorre geralmente entre 18 meses e 3 anos, pode envergonhar muitos pais. Você já deve ter visto uma criança espernear no chão do supermercado porque quer que a mãe compre aquela balinha. Se você é a mãe em questão, provavelmente ficou roxa de vergonha e não sabia o que fazer.

Nessas horas, o melhor é falar baixinho. “Em um ataque de birra, a mãe ou pai precisa conversar, falar baixo. Assim, a criança pára de gritar para escutar”, sugere a psicanalista Lea Michaan, mãe de Debora, Daniela, Ralph e David.

Lea acredita que uma saída possível é dar a tal balinha, desde que depois você converse seriamente com ela sobre a vergonha que vocês passaram. “Não deixe passar em branco. Converse com seu filho sobre de que outra maneira ele poderia ter agido”, explica a psicanalista. A criança vai perceber que deixou a mãe chateada e vai ver que a bala acabou saindo cara.

Já a psicóloga Daniella Freixo, mãe de Maria Eduarda e Maria Luisa, acredita que não se deve responder diferente só porque se está em público. “Se você não conseguir lidar com a situação, levanta e vai embora”. Para ela, tem de haver coerência e consequência, ou seja, deixar claro que o mau comportamento terá uma resposta. Por exemplo: “Ou você levanta ou vamos embora agora”. E o passeio acaba por ali. Mesmo. Não adianta ameaçar sem cumprir. Você também pode dizer: “Quando se acalmar a gente conversa”. Assim, a criança vai começar a respirar mais fundo pra tentar se acalmar e ser ouvida.

O que você não pode fazer é começar a gritar também. “Do jeito que a mãe se comportar, a criança também vai se comportar”, explica Lea. E, claro, nada de bater. É duro, mas o limite tem de ser dado na palavra. Se você for firme, eles entendem o recado. Alguns pais adotam a estratégia de fingir que nada está acontecendo. “A criança pode até parar de gritar, mas ignorar não leva a nenhum lugar”, acredita Daniella. Para ensinar a se comportar bem, a conversa é indispensável.

A primeira birra vai acontecer, cedo ou tarde. Difícil fugir dela. Mas dá para evitar as próximas. Mostre que você entende seu filho e, se retornar àquele supermercado que foi palco do primeiro escândalo, lembre-se de como foi daquela vez e faça um combinado para que não volte a acontecer. Às vezes a criança pode fazer birra para chamar atenção, porque saca que só assim a mãe senta para conversar com ela. Elogie quando se comporta bem, para que perceba que não precisa ser malcriada para que você se importe.

Ao aprender a lidar com a birra, além de evitar conflito, você ajuda a criança a passar pelas frustrações. Seu filho não pode ter tudo o que quer. Ajude-o a entender isso agora, antes que o chefe precise explicar.


Veja as perguntas e respostas mais comuns sobre a birra infantil

- Por que meu filho faz birra?
Porque sente necessidade de chamar a sua atenção. Está carente (ou é voraz) de atenção. E também porque não o ensinaram a pedir de forma diferente.

- Como saber se é manha ou não?
Conhecendo seu filho e distinguindo as reais necessidades dele. Perguntando o porquê dele querer tanto tal objeto, etc.

- O que eu faço se o meu filho se jogar no chão em público?
Segure-o firmemente e olhe nos olhos dele dizendo em voz baixa: - “Não aceito este comportamento aqui e agora. Em casa vamos conversar. Agora levante já!”. Quando chegar em casa converse com ele e explique que para soltar a raiva que está dentro dele existe hora (não em frente de pessoas estranhas), lugar (na privacidade do lar) e com a pessoa certa (aquele que pode ouvi-lo). É importante que ele confie que haverá um momento oportuno para ser ouvido)

- Sinto que às vezes quanto mais atenção eu dou, pior a situação fica. Por que isso acontece?
Atenção é diferente de mimar. Atenção é escutar ativamente o que seu filho diz, levando-o a sério, e mimar é dar a ele tudo o que deseja e também deixá-lo vencer pelo seu cansaço. Portanto se você der atenção a ele, por aprendizado e por ter este registro e modelo de relação, seu filho também dará ouvidos a você. Se você mimá-lo, estará alimentando nele o vício de ser birrento.

- Posso dar o que ele quer no momento do escândalo?
Evite. Tente entrar em acordos, e lembre-se de mantê-los. Além disso, na primeira oportunidade tenha uma boa conversa com ele, não simplesmente impondo os seus conteúdos, mas primeiramente escutando-o, compreendendo e ensinando. Não fique presa na vergonha que ele te fez passar, isto impede a comunicação.

- Um tapinha ou beliscão pode resolver o assunto?
Isto só vai ensiná-lo a ser agressivo. O melhor é não usar a agressão física para se comunicar. Transforme em palavras seus sentimentos e pensamentos, e ajude-o a nomear suas questões. Quanto menor a criança mais ela utiliza a violência física porque não sabe se expressar, enfim, esta é uma forma primitiva de se relacionar.

- Como fazer para ele não repetir a cena?
Através da boa conversa quando isto aconteceu da primeira vez. Voce também pode lembrá-lo do que aconteceu para que ele não repita a cena, e entrar num acordo: “você tem direito de escolher dois itens no supermercado”, por exemplo. A criança esperneia e faz birra porque acha que não vai conseguir nada nunca, ou porque acredita que esta é a única maneira de conseguir o que deseja. Por isso, cabe a mãe ensinar outras formas da criança conseguir o que deseja, se ela tiver confiança, saberá que pode obter muito mais pedindo educadamente. Alem disso, não desapertará sentimentos negativos na mãe em relação a ela.

- Se ele se comporta bem em público, mas faz escândalos dentro de casa, qual é o problema?
Provavelmente ele tem vergonha de pessoas estranhas e em casa está sentindo falta de mais atenção.


Consultoria: Daniella Freixo, mãe de Maria Eduarda e Maria Luisa, é psicóloga, www.daniellafaria.com.br
Lea Michaan, mãe de Debora, Daniela, Ralph e David, é psicóloga da linha psicanalítica


fonte: http://revistapaisefilhos.com.br/filhos/1-a-3/comportamento/vergonha-alheia/?page=2