quinta-feira, 28 de abril de 2011

Raciocínio + Pergunta :D

Meu celular tocou. Não deu tempo de atender e eu comentei: "Desconhecido..." :/

Minha filhinha: " - O que é Desconhecido?"

"- É quando a gente não conhece...chama desconhecido", respondi.

Imediatamente, raciocínio + pergunta: "Então por que está ligando?" :/

:P


Muito interessante a lógica da criançada! :D

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Uma semente chamada Empatia

Por que tanta maldade nesse mundo? Onde vamos parar se continuarmos assim?
Agora imagine como seria diferente se todos nós, adultos, tivéssemos a regra de ouro arraigada em nosso coração, através do seguinte pensamento: “Não vou fazer para essa pessoa o que eu não gostaria que ela fizesse para mim”, ou: “Vou tratá-lo da mesma forma que eu gostaria de ser tratado”. Quanto egoísmo e maldade deixariam de existir, não é?
Mamães, agora uma boa notícia!! Nós podemos fazer a nossa parte, no intuito de produzir adultos melhores para este mundo. Vamos plantar uma poderosa sementinha no coração de nossos pequenos, que fará muita diferença em suas vidas e relacionamentos.
Essa poderosa sementinha chama-se “empatia” e pode ser plantada desde muito cedo quando, ao invés de simplesmente recriminarmos uma criança, “ensinamos” a ela a atitude correta, fazendo com que se coloque no lugar do outro. Dessa forma, ela tem a oportunidade de raciocinar sobre seu próprio comportamento e fazer diferente em uma outra ocasião.
Sempre que a criança comete um erro, devemos ter em mente que: "trata-se de um ser humano que depende de mim para ser orientado e incentivado ao acerto”. Ok?
Por exemplo: Há alguns dias, minha filha (5 anos) ganhou um brinco de uma amiga nossa e respondeu que a personagem favorita dela era outra (diferente daquela do brinco) e que a cor favorita também era outra. Sendo minha filha, eu a conheço e deduzi que certamente ela queria ouvir: “Nossa, você gosta dessa personagem? E dessa cor? Que mocinha você está!”. Talvez não seja muito legal essa pressa em querer ser mocinha, mas o fato é que ela gosta de ouvir esse tipo de comentário.
Por outro lado, minha amiga que deu o brinco com tanto carinho, deve ter ficado chateada. Diante dessa situação, lhe pedi desculpas e fiz o seguinte:
Em particular, chamei minha filha e expliquei: “Filha, eu entendi o que você quis dizer. Você é boazinha e não queria que ela ficasse triste. Mas pensa comigo: quando você dá um presente, você quer que a pessoa fique feliz ou fale que não gostou?”
Imediatamente ela respondeu: “Que fique feliz, mas...e se a pessoa não gostar? Vai mentir?”
Respondi: “Não, meu amor. Não precisa mentir. Se não gostar, é só dizer obrigada”...
E assim por diante....várias situações irão ocorrer, mas se persistirmos em fazer dessa forma, sempre estimulando para que ela se coloque no lugar da outra pessoa, daremos a oportunidade para que ela reflita sobre o que fez e procure melhorar. Depois do “sermão”, podemos citar alguma qualidade da criança, dar um abraço e dizer que sabemos que ela entendeu e que da próxima vez será diferente.
No entanto, para o sucesso deste método, em alguns casos poderá ser necessário também um trabalho de avaliação e ajustes em nosso próprio comportamento, com o objetivo de substituir os famosos(e tão prejudiciais) gritos, críticas e repreensões ofensivas, por essa técnica de correção didática, amorosa e eficiente.


por: Cibele Raiado

Adoção

Adoção no Brasil
Dados mostram a diferença entre a realidade e a idealização

Especialistas afirmam que o perfil idealizado pelos interessados em adotar um filho está na contramão do que se encontra nos abrigos do país. Esclarecer a vida desses pequeno pode diminuir a fila para quem pretende adotar uma criança. A maioria dos brasileiros sabe que este é um país multicultural, formado por diversas etnias e costumes e com realidades sociais distintas. Mas em alguns aspectos, a sociedade não contempla esse fato.

O perfil das crianças desejadas por candidatos a adotar um filho é um exemplo. Embora boa parte dos menores abrigados nas cerca de 600 instituições para esse fim no Brasil seja formada por afro-descendentes (63,6%) e 61,3%1 deles tenham entre 7 e 15 anos, a maior parte dos interessados em adoção procura por bebês com pele clara.

De acordo com Marta Wiering Yamaoka, psicóloga judiciária da Vara da Infância e Juventude de São Bernardo do Campo, a maior dificuldade é encontrar pessoas interessadas nas crianças que estão para a adoção. “Grande parte dos candidatos desejam meninas, ainda muito pequenas e brancas. Esse é o motivo mais relevante para a demora do processo”, afirma.

http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?texto=429

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Quando pensamos em adoção tardia, o receio mais comum é este: “Se eu adotar uma criança maior, com a personalidade já formada, será que não estarei trazendo problemas para dentro de casa? Este é um medo muito comum. Portanto, diante dessas dúvidas, o ideal é pesquisarmos sobre o assunto, conversar com pessoas que já adotaram crianças (ou adolescentes) e até mesmo, fazer parte desses trabalhos onde a criança/adolescente passa finais de semana ou períodos de férias com a família...Assim, poderemos ter uma ideia se realmente é isso que queremos.

No que se refere à adoção tardia, a psicóloga Marlizete Maldonado Vargas esclarece algumas dúvidas em matéria publicada na Revista Crescer.

Adoção tardia: desafios e muito amor

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI119863-10514,00.html

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No texto abaixo, o autor expõe a realidade das adoções no Brasil, procurando derrubar as barreiras do preconceito:

“...Precisamos nos manifestar, precisamos mostrar que os filhos adotados são milhares e que não estão no abismo do desequilíbrio psicológico motivados pelo processo de filiação, se abrirmos os jornais hoje, amanhã ou depois de amanhã, constataremos que crimes bárbaros não são peculiares da filiação adotiva, e que ser filho adotivo não é a força propulsora da indignidade, do desequilíbrio psicológico....”

Paulo Wanzeller – GAA Renascer – Belém do Pará

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O seguinte endereço trata-se um blog de uma moça chamada Cláudia Gimenes, que tem 41 anos e seus três filhos são adotivos. Sua experiência é bastante interessante:

http://adocaoamorverdadeiro.blogspot.com/

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Neste endereço são apresentadas as CARACTERÍSTICAS DO ESTÁGIO DE CONVIVÊNCIA

Super informativo!

http://www.tjdft.jus.br/trib/vij/docVij/artigos/AdocTardia.pdf

quinta-feira, 21 de abril de 2011

QUIZ - Que tipo de mãe você é?

Faça o teste e descubra quantas mães cabem em você e aprenda a tirar o melhor proveito de todas elas

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI138088-17760,00-QUIZ+QUE+TIPO+DE+MAE+VOCE+E.html


"O legal desse teste é que ele apresenta, no resultado final, os pontos positivos e negativos de cada comportamento. Assim, podemos refletir e procurar um equilíbrio em determinadas situações"

terça-feira, 19 de abril de 2011

Site mostra como será o seu bebê

Quer fazer uma simulação para saber como será o rosto do seu futuro bebê?
Este site, sem caráter científico, apenas com o intuito de divertir os usuários, une os traços do pai e da mãe e mostra como seria seu filho.
Para reforçar a diversão, você pode até mesmo simular a junção dos traços com celebridades. Poderá ver como seria o seu filhinho com o Brad Pitt, Johnny Depp, David Beckham e muitos outros. Acesse e divirta-se! 8)

makemebabies.com

Vídeo no Youtube: Crianças imitam adultos

http://www.youtube.com/watch?v=lpLypCLT0vM

Juquinha :D :D

Durante a aula de matemática, o professor pergunta:

— Vamos imaginar que você tem um real no bolso e pede ao seu pai mais um real. Com quantos reais você fica?

— Um real!

— Você não sabe nada de matemática.

— E o senhor não sabe nada sobre o meu pai.


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Juquinha tem uma conversa muito séria com o pai.

— Pai, eu queria tanto ter um irmão pra brincar com ele.

O pai tentar desconversar e fala:

— Mas você tem um irmão, Juquinha. É que você nunca vê ele. Toda vez que você vai chegando em casa, ele sai um pouquinho antes de você entrar. Entendeu?

Juquinha pensa um pouco e fala:

— Sei. Entendi. É como o meu outro pai.

Medos e Traumas

As crianças devem ser orientadas quanto ao "medo" de certas coisas vitais como: se queimar, se afogar, cair de uma escada ou janela, etc. Nunca serem instigadas ao "medo" de superstições, fantasmas, raios, ventos, chuvas, etc. Tanto o "medo" como a "coragem", podemos dizer que são contagiosos; os adultos passam facilmente para criança. Diante de uma situação, como uma tempestade, devemos demonstrar para a criança tranqüilidade e calma, não tremer, nem invocar santos...ensine simplesmente encarar a fúria da natureza, sem temê-la.

São os adultos que determinam e constituem a verdadeira forma do Lar, escolhem o local onde morar, os tipos de leituras da casa (revistas, livros, jornais), o tipo de musica (relaxante, romântica, rock, etc.), os assuntos de conversas ( futebol, novelas, tragédias, crimes, vida alheia, etc.), tendo todas essas informações como fonte excepcional na higiene mental da criança.

Lembre-se que nas primeiras fases da vida os pais são os verdadeiros mestres e o Lar a grande escola da criança, é preciso limitar e evitar os assuntos contundentes e traumáticos trazidos de fora para dentro do Lar.

Fonte: http://inforum.insite.com.br/arquivos/867/TRAUMAS01.htm

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Links interessantes

http://www.revistapaisefilhos.com.br/

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/1,,10587,00.html

http://www.estimulando.com.br/desenvolvimento.htm

http://guiadobebe.uol.com.br/

http://hypescience.com/tag/criancas/

Segurança e Autoestima

"Demonstrações de afeto tem o poder de criar segurança e fortalecer a autoestima de uma criança. Por isso: beije, abrace, dê carinho e diga ao seu filho o quanto você o ama!" ;)

*Sugestão: Que tal fazer isso agora mesmo? Seu príncipe (ou princesa) vai amar essa surpresa! ;)

Filho, isso é coisa de adulto!! (Será??)

Quem é Deus?
O que a polícia faz?
O que é multa?
O que é governo?

Como você explicaria essas questões ao seu filho(a) de idade entre 4 e 5 anos?

Quando minha filhinha me perguntou sobre Deus, eu lhe disse que Ele é "tipo" um super-herói, que tem muitos poderes e pode fazer o que quiser. Disse que Ele mora no céu e vê todas as coisas e pessoas. Expliquei também que Ele é muito bom e nos deixou um livro onde estão escritas as coisas que podemos fazer se quisermos ser amigos dele.
Ensinando sobre todas as coisas que Ele criou (céu, terra, sol, lua), achei interessante ela ter prestado atenção, raciocinado e questionado: "Foi Deus que criou o ladrão?" Respondi que sim. Ela me perguntou "Por que?"
Então eu disse que Deus criou pessoas boas, mas Ele deixa elas escolherem se querem ser amigas dele ou não. Ele não obriga a pessoa a ser amiga dele. Daí a pergunta: "E se a pessoa não quiser ser amiga dele, o que acontece?"

No meu caso, já havíamos conversado sobre morte, quando certa vez ela me questionou sobre o assunto. Então, pude falar sobre a recompensa da "ressurreição", que faz parte dos ensinamentos em diversas religiões. Você também pode explicar sobre a sua crença, em palavras simples.
Minha explicação foi a seguinte: "É assim: Deus é muito poderoso. Então, ele prometeu que as pessoas boas, que querem ser amigas dele, quando elas morrerem, depois ele vai fazer viver de novo e para sempre. E quando elas viverem de novo, não vai mais existir dor, nem pessoas más, nem tristeza...vai ser um mundo maravilhoso. As pessoas que gostam de ser más, nem ligam para Deus e não querem ser amigas dele, quando morrer, vão ficar mortas para sempre, não vão viver de novo."

Dessa forma, ela terá uma visão de um Deus bom, poderoso e que recompensa aquele que quer ser seu amigo. E quando que ela faz coisas boas, eu digo: "Muito bem, filha. O Papai do Céu deve estar muito feliz com você!" (precisamos passar uma imagem diferente daquela que era passada antigamente, onde só ouvíamos falar de Deus quando fazíamos coisas erradas: "Se você fizer isso, Deus castiga!"


Sobre a polícia, expliquei que ela nos protege e prende os bandidos. (Nunca fale e nem permita que alguém fale para seu filho: "Cuidado! Se você for para lá, a polícia vai te pegar!). Já ouvi esse tipo de "ameaça", que é péssima para a criança!

A multa é assim: a polícia dá um papelzinho para quem faz coisas erradas e aí a pessoa tem que dar dinheiro para ela, de castigo.
Ela me respondeu: "Então a polícia deve ser rica, né mãe?" Achei tão engraçado o raciocínio. Dei um sorriso e respondi: "Na verdade, esse dinheiro vai para o governo.". Então, é claro, veio a pergunta: "O que é governo?"

O governo é o lugar que pega todo esse dinheiro e *faz coisas boas para as pessoas, como: escola, hospital...
*pelo menos deveria, né? :(


É incrível perceber o quanto a criança fica observando, entendendo e argumentando diante das explicações. É incrível a forma que ela reproduz essas explicações a outras pessoas. Realmente a criançada é muito esperta...muito mais do que imaginamos...Apenas precisam que tenhamos paciência e disposição para explicar sobre os mais diversos assuntos que, se utilizada uma linguagem apropriada para sua faixa etária, certamente entenderão! :)


por: Cibele Raiado

domingo, 17 de abril de 2011

O poder da mãe

A mãe tem um poder marcante na vida de cada ser humano. Nos nove meses em que ficou em gestação dentro do ventre materno, recebeu dela muitos estímulos pelo líquido uterino, morno e aconchegante, ouvia as setenta e duas batidas por minuto do seu coração, sentia as vibrações, pressão e movimentos do seu corpo, durante o andar ou o seu falar.

Sentia até quando a mãe acariciava a barriga como se estivesse acariciando o bebê, estímulos físicos que a acalmavam e também ao feto. Ao sair do ambiente aconchegante do útero materno, no qual sentia-se bem, protegido e em segurança, o bebê obviamente continua a receber de sua mãe os estímulos físicos e psicológicos, além dos cuidados que o fazem, nesse período sentir-se bem e feliz: é amamentado, cuidado, abraçado, beijado, acariciado, embalado, lavado, carregado, etc. Quando o bebê vai crescendo, desenvolvendo a sua independência como ser humano, ele recebe ainda grande influência de sua mãe, além de outros adultos que com ele convivem.

O poder de uma mãe na vida de cada ser humano é tão forte que poderá formar uma personalidade sadia ou desequilibrada na criança, dependendo de como a mãe a trata e estimula. Se cada mãe fizer bem o seu trabalho, na sua importante missão como educadora e incentivadora de uma vida saudável na criança, certamente os resultados serão muito positivos. Uma mãe incentivadora dará estímulos positivos ao filho como, por exemplo: "Amo você, como fico feliz de você ter nascido meu filho/a", "Parabéns, está muito bom isso que fez", "Você é inteligente e uma boa criança", "Sei que você é capaz de fazer, tente de novo".

Feliz da criança que tiver uma mãe que lhe dá estímulos positivos como esses, estímulos de amor, de aceitação e de confiança, que sabe valorizar os seus acertos e que sabe agir quando a criança erra, orientando-a para aprender a fazer o certo. Esse é o agir de uma mãe com atitudes de firmeza mas com um coração enorme, formando um filho saudável, uma pessoa com qualidades humanas. Uma mãe que faz a criança aprender as regras de um conviver sadio, aprendendo a ser disciplinada nas coisas da vida, e a aprender os limites que existem, evitando que a criança desenvolva a atitude de que "pode tudo" sendo uma "pequena tirana", dominando os pais com suas birras e vontades, e em casos extremos, ache normal realizar atos de vandalismo, a ser agressiva e violenta.

É preciso que haja, cada vez mais, mães educadoras e estimuladoras, mães atentas e interessadas no desenvolvimento dos seus filhos. Agindo assim, essas mães estarão influenciando positivamente na formação da personalidade da criança, formando nelas uma auto-imagem positiva. Essa formação saudável influenciará toda a vida daquela criança levando-a, quando adulta, a ser equilibrada e feliz, contribuindo para que a sociedade humana seja melhor, com pessoas de qualidade.

Ao contrário disso, se uma mãe der à criança mensagens negativas, depreciativas ou agressivas, certamente estará formando uma personalidade problemática. Mensagens negativas como, por exemplo: "Você não deveria ter nascido, detesto você!", "Espera só seu pai chegar para ver a surra que vai levar!", "Não adianta tentar, você não é capaz de fazer", "Desça já daí! Você não tem capacidade para subir aí!", "Como você é burra!", "Como você é lerda para aprender!", "Burrice igual à sua eu nunca vi!", "Você é surda, sua idiota?!" Estímulos negativos como esses certamente irão contribuir para formar uma criança insegura, medrosa ou agressiva, com problemas de relacionamento e até uma criança violenta, que terá problemas de aceitação de si mesma e dos outros. Quando a mãe é educadora negativa está, na realidade realizando um grande desperdício de oportunidades para formar um filho saudável e equilibrado. Na adolescência ou na vida adulta desse filho, é que a mãe (e a sociedade) colherá "a tempestade" dos desequilíbrios que ela própria, como mãe, plantou na educação do filho.

A sociedade atual necessita urgente de mães que realizem ações para que seus filhos evoluam com personalidades saudáveis e equilibradas, contribuindo assim, para que a sociedade seja formada por crianças, jovens e adultos melhores. Ainda é tempo, ainda é possível realizar mudanças para uma sociedade melhor. Você que é mãe, faça bem a sua parte!



Antonio de Andrade
psicólogo e escritor

fonte: http://www.40graus.com/colunas/colunas_ver.asp?pagina=&idColuna=2675&idColunista=79&titulo=

É extremamente importante lembrarmos que:

- Na idade entre 2 e 7 anos, a personalidade da criança está em processo de formação. Portanto, devemos estar atentos!
- A criança incorpora em sua personalidade aquilo que frequentemente escuta sobre ela (burra, chata, desorganizada, irritante...ou: boazinha, esperta, obediente...)
- Crianças aprendem muito através da observação do comportamento dos adultos.
- Independente da idade, a criança deve ser tratada com educação. Por isso, utilize sempre as “palavras mágicas”: obrigado(a), com licença, por favor, desculpe. Isso pode ser trabalhado já a partir dos 2 aninhos.
- A criança deve ser elogiada sempre que fizer algo positivo que te surpreenda. Critique menos e elogie mais.
- Devem ser explicados os “porquês”! “Porque não” realmente não é resposta!
- Quando for comer o restante da comida do seu filho, deve pedir a ele (pois talvez ele ainda queira comer). Se for tomar um gole do suco, peça também. Respeite o espaço dele e ele aprenderá automaticamente a respeitar o dos outros.
- Você precisa cumprir tudo o que prometer, sejam coisas boas ou ruins. Caso contrário, perderá totalmente sua credibilidade. Por isso, “cuidado com o que promete”!


por: Cibele Raiado

Formação da personalidade


    "Em se tratando de seres humanos, as crianças são um universo à parte.
    Em minha opinião, trabalhar com elas exige do profissional da psicologia um excelente conhecimento técnico sobre o desenvolvimento infantil em seus aspectos psíquicos e fisiológicos...
    O período estimado para a formação da personalidade é de mais ou menos 5 anos de idade. Nesse período uma criança passa por muitas situações e mudanças que, além de serem intensas e diversificadas, ocorrem num espaço muito curto de tempo.
    As crianças aprendem muitas coisas com os pais e ou substitutos: caminhar, falar, desenvolver hábitos (higiene, sono, alimentação, etc). Conhecem os seus semelhantes e estabelecem maneiras de se relacionar com eles, bem como com os animais distinguindo seus nomes, características, formas, etc.
    Em tudo o que fazem e dizem elas podem interagir e ou serem meras expectadoras do desenrolar de eventos normalmente recheados de: imagens, sons, sentimentos, críticas, julgamentos, sentenças, valores, etc.
    Usando de uma definição em linguagem figurada na tentativa de explicar de uma forma mais simples a formação da personalidade de um indivíduo, costumo compará-la ao ‘alicerce’ de um prédio em construção. Quanto maior a qualidade dos materiais a serem utilizados junto a uma mão de obra adequada, mais forte será esse ‘alicerce’ diminuindo os riscos de rachaduras e danos na sua estrutura.
    Diante de possíveis abalos esse ‘alicerce’ terá uma melhor resistência  e em contra partida o indivíduo terá aumentadas as chances de minimizar as seqüelas do problema.
    Porém, devemos ter em mente que, a cada dia e por toda a nossa vida  estamos em constante aperfeiçoamento, descobrimento e amadurecimento, fazendo do lema ‘vivendo e aprendendo’ a mais pura verdade. Estamos em constante ‘lapidação’..."   
                                              
   Denise M.C. Rodrigues
   Psicóloga Clínica, Neuropsicóloga e Escritora
   extraído do artigo publicado em: www.brasilclinicas.com.br