segunda-feira, 25 de abril de 2011

Adoção

Adoção no Brasil
Dados mostram a diferença entre a realidade e a idealização

Especialistas afirmam que o perfil idealizado pelos interessados em adotar um filho está na contramão do que se encontra nos abrigos do país. Esclarecer a vida desses pequeno pode diminuir a fila para quem pretende adotar uma criança. A maioria dos brasileiros sabe que este é um país multicultural, formado por diversas etnias e costumes e com realidades sociais distintas. Mas em alguns aspectos, a sociedade não contempla esse fato.

O perfil das crianças desejadas por candidatos a adotar um filho é um exemplo. Embora boa parte dos menores abrigados nas cerca de 600 instituições para esse fim no Brasil seja formada por afro-descendentes (63,6%) e 61,3%1 deles tenham entre 7 e 15 anos, a maior parte dos interessados em adoção procura por bebês com pele clara.

De acordo com Marta Wiering Yamaoka, psicóloga judiciária da Vara da Infância e Juventude de São Bernardo do Campo, a maior dificuldade é encontrar pessoas interessadas nas crianças que estão para a adoção. “Grande parte dos candidatos desejam meninas, ainda muito pequenas e brancas. Esse é o motivo mais relevante para a demora do processo”, afirma.

http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?texto=429

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Quando pensamos em adoção tardia, o receio mais comum é este: “Se eu adotar uma criança maior, com a personalidade já formada, será que não estarei trazendo problemas para dentro de casa? Este é um medo muito comum. Portanto, diante dessas dúvidas, o ideal é pesquisarmos sobre o assunto, conversar com pessoas que já adotaram crianças (ou adolescentes) e até mesmo, fazer parte desses trabalhos onde a criança/adolescente passa finais de semana ou períodos de férias com a família...Assim, poderemos ter uma ideia se realmente é isso que queremos.

No que se refere à adoção tardia, a psicóloga Marlizete Maldonado Vargas esclarece algumas dúvidas em matéria publicada na Revista Crescer.

Adoção tardia: desafios e muito amor

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI119863-10514,00.html

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No texto abaixo, o autor expõe a realidade das adoções no Brasil, procurando derrubar as barreiras do preconceito:

“...Precisamos nos manifestar, precisamos mostrar que os filhos adotados são milhares e que não estão no abismo do desequilíbrio psicológico motivados pelo processo de filiação, se abrirmos os jornais hoje, amanhã ou depois de amanhã, constataremos que crimes bárbaros não são peculiares da filiação adotiva, e que ser filho adotivo não é a força propulsora da indignidade, do desequilíbrio psicológico....”

Paulo Wanzeller – GAA Renascer – Belém do Pará

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O seguinte endereço trata-se um blog de uma moça chamada Cláudia Gimenes, que tem 41 anos e seus três filhos são adotivos. Sua experiência é bastante interessante:

http://adocaoamorverdadeiro.blogspot.com/

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Neste endereço são apresentadas as CARACTERÍSTICAS DO ESTÁGIO DE CONVIVÊNCIA

Super informativo!

http://www.tjdft.jus.br/trib/vij/docVij/artigos/AdocTardia.pdf

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