terça-feira, 27 de setembro de 2011

Lição de Casa - Dicas

Sem dúvida o interesse dos pais pelos estudos do filho é muito importante e influencia de maneira positiva no processo do aprendizado.
Em muitos casos, devido à correria do dia a dia associada à indisposição da criança para fazer as tarefas, o auxílio pode se tornar agente de atritos e estress para todos os envolvidos.

No entanto, é fundamental que esse momento de orientações seja positivo para os pais e para a própria criança. Para que isso ocorra, segue abaixo uma lista de sugestões. Boa Sorte! (para você e para mim) :)


Veja as dicas das especialistas para que a lição de casa deixe de ser um problema:

fonte: http://delas.ig.com.br/filhos/nao+deixe+a+licao+de+casa+virar+um+problema/n1237540251407.html

- Estabeleça horários para a lição de casa. Assim é mais fácil para a criança estabelecer uma rotina.

- Mantenha os materiais em bom estado e a estimule seu filho a conservá-lo. Arrume um canto da casa tranquilo, com uma mesa e uma cadeira, para ele poder fazer a lição.

- Oriente a criança a tirar as dúvidas em sala de aula e questionar o professor sempre que não entender algo.

- Converse com o professor ou orientador da escola sobre uma tarefa que tenha sido muito difícil para seu filho.

- Se a criança ainda estiver em período de alfabetização, leia bons livros para ela. Ajuda a ampliar o repertório do vocabulário. Um jeito divertido de estimular a leitura: você lê um trecho, ela lê outro.

- Não repreenda o seu filho por causa de erros ortográficos, é normal durante os primeiros anos do ensino fundamental.

- Você deve ajudar a criança a encontrar a resposta correta, e não realizar a tarefa inteira no lugar dela.

- Tente fazer com que a lição seja um momento prazeroso, e não de brigas ou discussões.

-Elogie bastante quando a criança fizer o trabalho bem feito. Ter uma lousa pequena e desenhar estrelinhas, sempre que ela fizer a tarefa com capricho, pode ajudar.

- Mostre o seu interesse quando surgir dúvidas nas matérias e convide a criança a achar a resposta junto com você.

- Ajude na criação da autonomia, deixando que ela também realize os deveres de casa sozinha, mas esteja sempre por perto se ela necessitar de ajuda.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Veja também as matérias do mês de Abril

Ao lado direito da página do Blog, você poderá acessar as seguintes matérias. Confira e dê a sua opinião:


Dr. Içami Tiba

Médico psiquiatra, psicodramatista, colunista, escritor de livros sobre educação familiar e escolar e palestrante brasileiro...esta noite Rio Claro teve a honra de receber a visita do Ilustre Sr. Dr. Içami Tiba.


Em sua palestra "Disciplina: Limite na medida certa. Novos paradigmas", realizada no salão social do Floridiana Tenis Clube, Dr. Içami destacou alguns comportamentos dessa nova geração, demonstrou a importância de se estabelecer limites e incentivar os filhos à organização, para que estes possam se tornar adultos responsáveis e independentes.

Definiu a educação como um projeto no qual devemos trabalhar arduamente, no intuito de formar adultos detentores das seguintes características:

- Ética
- Independência Comportamental (capacidade de dicernimento e senso crítico)
- Independência Financeira
- Responsabilidade Social

Comentou sobre características de personalidade e suas reações, encenou algumas situações de nosso cotidiano, divertindo os participantes e ao mesmo tempo explicando o porquê dos diferentes tipos de comportamento homem x mulher.
Alertou ainda sobre a necessidade da sintonia entre pai e mãe ao educar os filhos, assim como ela deve existir entre a escola e os pais, para que então seja alcançado o êxito na educação.

Através de seu modo carismático, divertido e inteligente de transmitir conhecimento, certamente esta noite nosso querido Dr. Içami conquistou mais admiradores, por este trabalho tão especial.

Ao Colégio Objetivo, obrigada por ter organizado este importante evento.

Obrigada Dr. Içami, e que Deus continue abençoando-o.


Cibele Raiado

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Essa criança me chama o tempo todo...não aguento mais!

Quando se irritar porque sua criança fica o tempo todo te chamando, pare um pouco, fique olhando para ela e pense nisso: "num piscar de olhos o tempo vai passar e seu filho será um adolescente...daí certamente nem ficará mais em casa...e você ficará olhando as fotos, sentindo saudade "daquela época tão linda" de quando ele era um pingo de gente, tão frágil, tão ingênuo e totalmente dependente de você... :'(
Por isso, dê um jeito de curtir o presente! Plante boas sementes, seja especial na vida do seu filho, registre grandes momentos em sua memória, através de experiências especiais...e que ele se torne um adulto do bem, transmitindo a outros todo o carinho e amor que sempre recebeu em sua vida... :)

Cibele Raiado

quarta-feira, 20 de julho de 2011

You've got a friend

Desde o início de minha gestação, o papai já cantava essa música para o bebê. E, no decorrer da gestação, sempre que o bebê estava agitado e o papai começava a cantar, ele imediatamente se acalmava...é uma música linda e muito especial! Ela diz tudo, principalmente quando se trata de um filho. :)


You've Got A Friend
James Taylor
Composição: Carole King

You've Got A Friend
When you're down and troubled
and you need a helping hand
and nothing, ooh, nothing is going right.
Close your eyes and think of me
and soon I will be there
to brighten up even your darkest nights.

You just call out my name,
and you know wherever I am
I'll come running, oh yeah baby
to see you again.
Winter, spring, summer or fall,
all you have to do is call
and I'll be there, yeah, yeah, yeah
You've got a friend.

If the sky above you
should turn dark and full of clouds
and that old north wind should begin to blow
Keep your head together and call my name out loud
and soon I will be knocking upon your door.
You just call out my name,
and you know where ever I am
I'll come running to see you again.
Winter, spring, summer or fall,
all you go to do is call
and I'll be there, yeah, yeah, yeah

Hey, ain't it good to know that you've got a friend?
People can be so cold.
They'll hurt you and desert you.
Well they'll take your soul if you let them.
Oh yeah, but don't you let them.

You just call out my name,
and you know wherever I am
I'll come running to see you again.
Oh babe, don't you know that,
Winter, spring, summer or fall,
Hey now, all you've go to do is call.
Lord, I'll be there, yes Iwill.
You've got a friend.
You've got a friend.
Ain't it good to know you've got a friend.
Ain't it good to know you've got a friend.
You've got a friend.


Tradução

Você Tem Um Amigo

Quando você estiver deprimido e confuso
E você precisar de uma mão amiga
e nada, nada estiver dando certo
Feche os olhos e pense em mim
E logo eu estarei lá
Para iluminar até mesmo suas noites mais sombrias.

Apenas chame meu nome,
E você sabe, onde quer que eu esteja
Eu virei correndo, oh sim para
Vê-lo novamente.
Inverno, primavera, verão ou outono,
Tudo que você tem a fazer é chamar
E eu estarei lá, sim,sim, sim
Você tem um amigo.

E o céu acima de você
Tornar-se escuro e cheio de nuvens
E aquele antigo vento norte começar a soprar,
Mantenha sua cabeça sã e chame meu nome em voz alta
E logo eu estarei batendo na sua porta.
Apenas chame meu nome,
E você sabe onde quer que eu esteja
Eu virei correndo para te ver novamente.
Inverno, primavera, verão ou outono,
Tudo que você tem a fazer é chamar
E eu estarei lá,sim, sim, sim

Ei, não é bom saber que você tem um amigo?
As pessoas podem ser tão frias.
Elas te magoarão e te abandonarão.
E então elas tomarão sua alma se você deixá-los.
Ah, sim, mas não permita-lhes.

Apenas chame meu nome,
E você sabe que onde eu estou
Eu virei correndo para te ver novamente.
Oh baby, você não sabe que
Inverno, primavera, verão ou outono
Ei, agora tudo que você tem a fazer é chamar.
Senhor, eu estarei lá, sim eu estarei.
Você tem um amigo.
Você tem um amigo.
Não é bom saber que você tem um amigo?
Não é bom saber que você tem um amigo?
Você tem um amigo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Que amor é esse?

Que amor é esse, que até dói quando penso em você?
Que jamais imaginei que pudesse existir.
Que, se eu pudesse, transferiria para mim todas as suas dores.
Que amor é esse, que me faz olhar para você com essa cara de boba apaixonada?
Que chegou com tanta força e entrou sem pedir licença.
Que me faz pensar em você a cada segundo.
Que me faz querer te encher de beijos o tempo todo.
Que amor é esse que, em uma apresentação de 30 crianças, me faz enxergar apenas uma?
Que me deixa tão encantada com seu olhar inocente.
Que me faz dizer “Eu te amo” todos os dias.
Que amor é esse, que me faz sentir que você é a minha vida?
Que amor é esse, minha criancinha?

Como pode uma criatura tão pequena ocupar tanto espaço em um coração?
Saiba que este é o amor mais verdadeiro deste mundo!
Amo você, meu anjinho! Para sempre! :) :)





Cibele Raiado

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mãe, exemplo de liderança


“O verdadeiro líder é um indivíduo essencialmente capaz de investir tempo e energia no futuro de sua organização e, principalmente, de seu pessoal. A essência da liderança não está em obter poder, mas em colocar poder nos outros para traduzir suas intenções em realidade e sustentá-las ao longo do tempo”, afirma Hélvio Tadeu Cury Prazeres, professor do curso Como administrar pequenas empresas do CPT – Centro de Produções Técnicas.

Sabendo disso, o Portal Emprego e Renda pede licença aos leitores para homenagear o melhor exemplo de liderança: Mãe!

Uma mãe, assim como um líder, transmite segurança, confiança. Inspira lealdade. É confidente, faz com que as pessoas se sintam à vontade para falar a verdade. Transmite senso de justiça. Toma decisões justas, não protege um ou outro. Dá o exemplo. Não precisa ser infalível, mas precisa ter mais acertos do que erros.

Ser mãe, assim como ser líder, não é uma mágica ou mistério, mas, sim, uma habilidade humana e gerencial, alcançável por pessoas comuns.

Maternidade, assim como liderança, não é uma condição passiva, mas produto de participação, envolvimento, comunicação, cooperação, negociação, iniciativa e responsabilidade.

Ser mãe significa descobrir todo o potencial que existe em seu filho, incentivando a criatividade, autorrealização e a visualização de um futuro melhor para si e para sua família.

Liderar significa descobrir o poder que existe no ser humano, incentivando a criatividade, autorrealização e a busca incessante por um futuro promissor para si e para a organização.

Você percebeu alguma semelhança em ser líder e em ser mãe?



fonte: http://www.empregoerenda.com.br/paginas/612

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Onde encontrar Felicidade?

Eu consigo encontrá-la todos os dias, em muitas coisas, por exemplo:

- Quando estou perto das pessoas que eu amo

- Quando meus pais conversam comigo

- Quando aumento o volume do rádio e canto bem alto minha música favorita! :)

- Fico feliz quando como doce e assisto desenho

- Quando brinco na areia, na água...

- Fiquei muito feliz quando ganhei uma corda. Eu amo pular corda!

- Quando a mamãe ou o papai deixam as coisas deles de lado e me chamam para brincar
(mesmo que seja por uns 30 minutos)

- Quando consigo ler uma palavra difícil

- Quando fazemos cineminha em casa (filme + pipoca): eu, a mamãe e o papai :D

- Me sinto muito feliz quando brinco com minha mãe de fazer maquiagens e penteados.
(a Super Nanny tinha razão quando disse que essa brincadeira estimula o contato e nos aproxima)


Além dessas, tem muitas outras coisas que, conforme eu for lembrando, posso colocar na lista :)

Eu só não consigo entender por que os adultos passam a vida inteira tentando encontrar a felicidade... : /







Cibele Raiado

terça-feira, 14 de junho de 2011

A verdadeira infância




Hoje eu nem quero saber de computador, só vou brincar no quintal…

Vou pintar o sete com lápis de cor para colorir o meu mundo real.

Hoje eu vou fazer de conta que o vídeo-game não liga e que a televisão pifou….

vou me divertir à moda antiga, como a minha avó me contou,Pique – esconde, amarelinha, cabra-cega, duro ou mole, polícia e ladrão…

Eu vou voltar no tempo e na imaginação, quando a gente é que inventava as regras e inventava moda sempre de pé no chão…

Não tinha celular, não tinha internet, mas tinha bicicleta, rolimã e patinete…

não tinha DVD, não tinha mp3, mas tinha as cantigas de rodas e “Era uma Vez”…

Eu quero por um dia ser feliz como foi a minha avó, rodando peão e jogando dominó.


(Autor Desconhecido)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Hannah Montana

Minha filhinha vendo fotos da Hannah, na Net...





- Mamãe, existe a Hannah Montana?

Xiii..para ganhar um tempinho, perguntei:

- Como assim?

- Ela é assim mesmo? Existe a Hannah Montana?

(é...acho que está na hora de contar... :/)

- Na verdade, ela se chama Miley Cyrus. E ela é assim...(e mostrei a foto da atriz, no Google). Acrescentei: " - Bonita, né?" :)

(Carinha de decepção)... :/

Resposta:
- Droooga. :(






Gente, como é chato desiludir uma criança, não é mesmo? Parece um exagero, mas me deu uma "dor no coração" ela ter ficado desanimadinha porque "a Hannah Montana não existe". As mamães certamente entenderão isso que eu senti... :S

O fato é que mais cedo ou mais tarde eles precisam descobrir que aquilo que tanto amavam e acreditavam era apenas uma fantasia...aí vem o sentimento de frustração...que faz parte da vida, né? :)

sábado, 4 de junho de 2011

TPM e palavras que podem ferir

Falando sobre TPM...

Nesta fase o pessimismo pode tomar conta de nós e pequenas coisas angustiam e nos deixam tristes e desanimadas, portanto, cultive o otimismo, afaste os pensamentos ruins, mágoas e rancores, acredite que as coisas podem dar certo apesar das dificuldades, não se deixe dominar pela falta de ânimo. Afaste-se de pessoas negativas, se deixe contagiar pelo otimismo e entusiasmo daqueles que estão de bem com a vida. Diga para você mesma que tudo irá passar com a chegada da menstruação, que você não é assim, e acredite, passa mesmo e no dia seguinte muitas vezes não mais faz sentido toda aquela melancolia dos dias anteriores e você passa a sentir que está de volta ao seu estado natural.

Quanto à agressividade, observe se ela aparece apenas em alguns momentos do mês ou se ela é um sentimento constante em sua vida, pois neste caso, outros fatores podem estar contribuindo, como o relacionamento com marido e filhos, as pressões do trabalho, os problemas econômicos e você precisará encontrar formas de resolvê-los. No entanto, se percebe que problemas que normalmente você tira de letra, em certos dias parecem te tirar do sério e você discute por qualquer coisa, cuidado, isto pode ser TPM! Seus colegas de trabalho, seu chefe e subordinados, não têm culpa e nem motivos para se tornarem alvos da sua fúria. Respire fundo, pense bem antes de responder, evite marcar reuniões ou tomar decisões importantes nesses dias e caso não seja possível adiar ou cancelar compromissos, fale menos ouça mais, meça suas palavras para não se arrepender depois.


E quanto aos filhos?

Evite tomar atitudes drásticas com os filhos caso eles cometam algum erro, esfrie a cabeça, respire fundo, pois certamente depois que a TPM passar você se arrependerá das atitudes tomadas. Melhor sair para andar e espairecer, até a tensão diminuir.

É importante deixar que seus filhos saibam que sua raiva, irritabilidade, impaciência ou qualquer outra alteração de humor não é culpa deles.

Seria conveniente explicar-lhes:

"Em algumas ocasiões eu não me sinto bem e estou triste ou digo coisas que não queria dizer. O médico está tentando ajudar a me sentir melhor. Não queria que vocês se preocupassem com isto. Quero que saibam que amo vocês, que quando estou alterada a culpa não é sua. Gostaria muito que vocês pudessem me ajudar compreendendo meus sentimentos nessas horas. Obrigada!"

Assim que possa, depois de uma ação intempestiva, diga a seu filho(a):

"Realmente lamento muito minha atitude. Faz tempo que me aborreci, não por sua culpa. Você não fez nada de mal" . Os abraços fortes serão sempre bem recebidos neste momento tanto para as crianças quanto para você.


fonte: "Vida ativa sem TPM"
http://www.programa-ato.com.br/sobre_a_tpm/vida_ativa_sem_tpm/index.php

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Preocupações infantis

Essa noite minha filhinha estava bem angustiada, pensando como vai ser quando eu ficar velhinha, pois não quer ficar sem mim. :/
Tentei explicar que isso vai demorar para acontecer, que ela também ainda vai crescer, etc...mas não adiantou...

Então, tentei "virar o jogo" e, numa cena bem triste, falei: "Eu que tenho que ficar preocupada, porque quando você ficar mocinha, vai querer casar e vai embora de casa. E eu, vou ficar chorando: minha filhiiinha...buáaaa" :'(

Acredita que ela começou a rir? rs

Daí falei da minha mãe, que casou e foi embora com o marido, filhos. Eu também...


Depois de algum tempo...pensativa, ela me perguntou:

- "Mamãe, quantos anos tem o Guilherme?"
- "Acho que tem 6."
- "Ah...porque eu to procurando uma pessoa mais velha que eu pra casar, porque se for mais nova eu vou ter que ficar cuidando como se fosse meu filho!..." :/


:D :D :D

(grande diferença o amiguinho que tem 1 mês a menos que ela e o outro que é 3 meses mais velho!) rsrs

Gente!!! De onde tiram essa idéias???? rsrs

Só sei que essa eu tive que registrar, pois foi a "pérola do dia" :D

Um mundo melhor para os nossos filhos ou filhos melhores para o nosso mundo?


Por: Flávio Lettieri
ao site: www.administradores.com.br

Querida empreendedora, Querido empreendedor,

Em maior ou menor escala, qualquer pessoa sensata concordaria com a frase: “precisamos deixar um mundo melhor para os nossos filhos”.
Frase forte, impactante e absolutamente pertinente visto que a pouca atenção dada à sustentabilidade tem comprometido seriamente as nossas relações com o meio ambiente.
É também uma frase de apelo emocional, que cria nas pessoas certo sentido de responsabilidade com a vida e com o futuro, afinal construir um mundo melhor para os nossos filhos é também construí-lo para uma parte, talvez a melhor, de nós mesmos.
Mas, eu acho que está faltando algo a essa idéia. Falta a contrapartida dessa frase...
Fico então me perguntando o que vem primeiro: Deixar um mundo melhor para os nossos filhos ou deixar filhos melhores para o nosso mundo?
Acredito que as duas coisas são absolutamente integradas e complementares, mas, enquanto a primeira, felizmente, vem ganhando força, a segunda parte, muitas vezes, tem sido deixada de lado.
Talvez por ser mais complexa e bem mais difícil do que a primeira.
Criar um hábito de separar o lixo para a reciclagem é bem mais simples do que trabalhar valores.
Estabelecer rotinas para reduzir o consumo de água e luz em casa é bem mais fácil do que impor limite aos filhos.
Por quê?
Porque o grau de compromisso é bem diferente nos dois casos.
Acredito que para deixarmos um mundo melhor precisamos adotar algumas ações, enquanto para deixarmos filhos melhores precisamos adotar outras atitudes. E, muitas vezes precisamos lidar com escolhas e mudanças. E isso, certamente, é bem mais difícil.
Nossa própria percepção de certo e errado, ou melhor, de mais ou menos errado, também parece estar sendo afetada.
Por exemplo, sentimo-nos indignados ao ver alguém arremessando uma latinha pela janela do ônibus, mas, se não estivermos atentos, podemos não dar maior atenção a um jovem que não cede seu assento para um idoso.
No último final de semana levei meu filho a uma festa em um buffet infantil. Fiquei observando como as crianças atropelavam a quem estivesse à frente de sua passagem. Não se davam nem ao trabalho de falar “um sai da frente”. Pedir licença? Nem pensar.
E aquilo era uma situação completamente normal. Alguns achavam até bonitinho ver o “entusiasmo” dos filhos.
Entendo que é difícil...
Afinal, são tantas preocupações: contas a pagar, conflitos na empresa, problemas de relacionamento, crise econômica, etc.
E ainda, educar filhos.
Esses seres sem manual de instrução ou controle remoto, com altíssimo custo operacional e ainda com vontades próprias que, na maioria das vezes, não coincidem com as nossas.
Na verdade, eu não entendo que seja difícil. Que me desculpem a sinceridade os pais relapsos, temerosos, ocupados, descomprometidos, assustados, desinformados, etc., mas não acho que a questão seja a dificuldade em educar os filhos e sim a falta de compromisso com a própria escolha de tê-los.
Escolher ter filhos é escolher assumir uma grande responsabilidade. Muito maior do que o atendimento a um cliente, a entrega de uma mercadoria ou uma viagem de negócios.
Isso é tão óbvio quanto à frase: “precisamos deixar um mundo melhor para os nossos filhos”. Mas, na prática, o que vemos acontecer é algo diferente: “Vou pagar uma boa escola na expectativa de que ela prepare uma pessoa melhor para o mundo enquanto eu cuido da minha carreira para poder pagar essa escola”.
Na verdade, delega-se essa responsabilidade e, muitas vezes, sem fazer o devido acompanhamento dos resultados. Pior, acredita-se que é possível delegar aquilo que é indelegável.
Deixar um mundo melhor para os filhos caminha lado a lado com deixar filhos melhores para o mundo. E, para isso, só existe um jeito: Assumir essa responsabilidade como uma prioridade.
Se o investimento vale? Não sei! Afinal, escolher envolve perdas e ganhos.
Mas uma coisa eu sei: É essencial ter clareza e consciência da escolha que se está fazendo.

Ser uma pessoa melhor para deixar filhos melhores para o mundo, eis aí um bom desafio...

Um abraço.

Flávio Lettieri

flavio@sommaonline.com.br
www.sommaonline.com.br

domingo, 29 de maio de 2011

Hora de Acordar - Dica!

Uma dica para que seu filho acorde mais bem humorado e disposto:

Quando for chamá-lo, faça-o de forma serena e ao mesmo tempo animada!

Tente acordá-lo cantando e destacando algumas atividades divertidas que serão realizadas neste dia. Assim, ele terá entusiasmo!

Além disso, é importante que ele tenha tido uma boa noite de sono! :)

Acredito que uma criança que cresce tendo essa boa referência como a "hora de acordar", poderá ser menos propensa ao tão inconveniente "mau humor matinal"... :/

Boa sorte!! ;)


Cibele Raiado

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Panela no fogo

Você sabia que os prontos-socorros do País recebem de três a quatro crianças vítimas de queimaduras domésticas por semana?

Pois é. A maior parte desses acidentes acontece perto do fogão. Como são baixinhas, é muito fácil elas esbarrarem no cabo da panela ou puxam pra ver o que é. O resultado, só de imaginar, assusta. Você pode pensar: "Ah, isso todo mundo sabe...". Será? Se soubesse, a gente não bobeava tanto... Por isso, é bom assustar mesmo, para tomar cuidado.

"Líquidos quentes geralmente causam queimaduras de segundo grau, que ardem mais do que as de terceiro porque deixam as terminações nervosas expostas", explica o cirurgião plástico Abrahão Szuchmacher, pai de Ian.

Se a criança se queimar, a primeira coisa a fazer é lavar o local com bastante água gelada para diminuir a temperatura e, em seguida, levá-la ao hospital onde um especialista avaliará o ferimento.

Agora, o melhor mesmo é manter seu filho bem longe desse risco. Fogo, nem pensar! E na cozinha a lei passa a ser usar sempre panelas sem cabo ou com ele voltado para dentro do fogão.

Além disso, a criança deve ser educada para ficar afastada dele quando alguém estiver cozinhando.


Consultoria: Dr. Abrahão Szuchmacher, cirurgião plástico, membro da Sociedade Brasileira de Queimaduras e fundador do Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Municipal Souza Aguiar, no Rio de Janeiro. Tel. (21) 2239-0094

fonte: http://revistapaisefilhos.com.br/familia/sempre-alerta/panela-no-fogo/

Vergonha alheia

(Revista Pais & filhos)

Toda criança passa pela fase da birra, não tem jeito. Saiba lidar com a situação constrangedora dentro e fora de casa

Eu quero, eu quero, eu quero! Se a cansativa frase for acompanhada por choro e uma cena dramática em que a criança cai no chão e bate os pés, pode ser classificada como birra, a mais nova doença de acordo com um grupo de psiquiatras. Sim, porque o próximo Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM), um guia para médicos do mundo inteiro, vai incluir a birra infantil na lista como uma doença! Essa notícia causou bastante polêmica entre os médicos. O motivo é simples: a maioria deles concorda que a birra é simplesmente... normal.

Existem dois tipos de birra: um deles é quando a criança aprende que pode dizer "não". Ela não sabe fazer isso da forma ideal e acaba protagonizando um escândalo. O outro tipo é quando a criança quer alguma coisa a todo custo. O "não" tem de vir de você nos dois casos, e o melhor caminho é tentar conversar e fazer um acordo de paz.

Essa fase, que ocorre geralmente entre 18 meses e 3 anos, pode envergonhar muitos pais. Você já deve ter visto uma criança espernear no chão do supermercado porque quer que a mãe compre aquela balinha. Se você é a mãe em questão, provavelmente ficou roxa de vergonha e não sabia o que fazer.

Nessas horas, o melhor é falar baixinho. “Em um ataque de birra, a mãe ou pai precisa conversar, falar baixo. Assim, a criança pára de gritar para escutar”, sugere a psicanalista Lea Michaan, mãe de Debora, Daniela, Ralph e David.

Lea acredita que uma saída possível é dar a tal balinha, desde que depois você converse seriamente com ela sobre a vergonha que vocês passaram. “Não deixe passar em branco. Converse com seu filho sobre de que outra maneira ele poderia ter agido”, explica a psicanalista. A criança vai perceber que deixou a mãe chateada e vai ver que a bala acabou saindo cara.

Já a psicóloga Daniella Freixo, mãe de Maria Eduarda e Maria Luisa, acredita que não se deve responder diferente só porque se está em público. “Se você não conseguir lidar com a situação, levanta e vai embora”. Para ela, tem de haver coerência e consequência, ou seja, deixar claro que o mau comportamento terá uma resposta. Por exemplo: “Ou você levanta ou vamos embora agora”. E o passeio acaba por ali. Mesmo. Não adianta ameaçar sem cumprir. Você também pode dizer: “Quando se acalmar a gente conversa”. Assim, a criança vai começar a respirar mais fundo pra tentar se acalmar e ser ouvida.

O que você não pode fazer é começar a gritar também. “Do jeito que a mãe se comportar, a criança também vai se comportar”, explica Lea. E, claro, nada de bater. É duro, mas o limite tem de ser dado na palavra. Se você for firme, eles entendem o recado. Alguns pais adotam a estratégia de fingir que nada está acontecendo. “A criança pode até parar de gritar, mas ignorar não leva a nenhum lugar”, acredita Daniella. Para ensinar a se comportar bem, a conversa é indispensável.

A primeira birra vai acontecer, cedo ou tarde. Difícil fugir dela. Mas dá para evitar as próximas. Mostre que você entende seu filho e, se retornar àquele supermercado que foi palco do primeiro escândalo, lembre-se de como foi daquela vez e faça um combinado para que não volte a acontecer. Às vezes a criança pode fazer birra para chamar atenção, porque saca que só assim a mãe senta para conversar com ela. Elogie quando se comporta bem, para que perceba que não precisa ser malcriada para que você se importe.

Ao aprender a lidar com a birra, além de evitar conflito, você ajuda a criança a passar pelas frustrações. Seu filho não pode ter tudo o que quer. Ajude-o a entender isso agora, antes que o chefe precise explicar.


Veja as perguntas e respostas mais comuns sobre a birra infantil

- Por que meu filho faz birra?
Porque sente necessidade de chamar a sua atenção. Está carente (ou é voraz) de atenção. E também porque não o ensinaram a pedir de forma diferente.

- Como saber se é manha ou não?
Conhecendo seu filho e distinguindo as reais necessidades dele. Perguntando o porquê dele querer tanto tal objeto, etc.

- O que eu faço se o meu filho se jogar no chão em público?
Segure-o firmemente e olhe nos olhos dele dizendo em voz baixa: - “Não aceito este comportamento aqui e agora. Em casa vamos conversar. Agora levante já!”. Quando chegar em casa converse com ele e explique que para soltar a raiva que está dentro dele existe hora (não em frente de pessoas estranhas), lugar (na privacidade do lar) e com a pessoa certa (aquele que pode ouvi-lo). É importante que ele confie que haverá um momento oportuno para ser ouvido)

- Sinto que às vezes quanto mais atenção eu dou, pior a situação fica. Por que isso acontece?
Atenção é diferente de mimar. Atenção é escutar ativamente o que seu filho diz, levando-o a sério, e mimar é dar a ele tudo o que deseja e também deixá-lo vencer pelo seu cansaço. Portanto se você der atenção a ele, por aprendizado e por ter este registro e modelo de relação, seu filho também dará ouvidos a você. Se você mimá-lo, estará alimentando nele o vício de ser birrento.

- Posso dar o que ele quer no momento do escândalo?
Evite. Tente entrar em acordos, e lembre-se de mantê-los. Além disso, na primeira oportunidade tenha uma boa conversa com ele, não simplesmente impondo os seus conteúdos, mas primeiramente escutando-o, compreendendo e ensinando. Não fique presa na vergonha que ele te fez passar, isto impede a comunicação.

- Um tapinha ou beliscão pode resolver o assunto?
Isto só vai ensiná-lo a ser agressivo. O melhor é não usar a agressão física para se comunicar. Transforme em palavras seus sentimentos e pensamentos, e ajude-o a nomear suas questões. Quanto menor a criança mais ela utiliza a violência física porque não sabe se expressar, enfim, esta é uma forma primitiva de se relacionar.

- Como fazer para ele não repetir a cena?
Através da boa conversa quando isto aconteceu da primeira vez. Voce também pode lembrá-lo do que aconteceu para que ele não repita a cena, e entrar num acordo: “você tem direito de escolher dois itens no supermercado”, por exemplo. A criança esperneia e faz birra porque acha que não vai conseguir nada nunca, ou porque acredita que esta é a única maneira de conseguir o que deseja. Por isso, cabe a mãe ensinar outras formas da criança conseguir o que deseja, se ela tiver confiança, saberá que pode obter muito mais pedindo educadamente. Alem disso, não desapertará sentimentos negativos na mãe em relação a ela.

- Se ele se comporta bem em público, mas faz escândalos dentro de casa, qual é o problema?
Provavelmente ele tem vergonha de pessoas estranhas e em casa está sentindo falta de mais atenção.


Consultoria: Daniella Freixo, mãe de Maria Eduarda e Maria Luisa, é psicóloga, www.daniellafaria.com.br
Lea Michaan, mãe de Debora, Daniela, Ralph e David, é psicóloga da linha psicanalítica


fonte: http://revistapaisefilhos.com.br/filhos/1-a-3/comportamento/vergonha-alheia/?page=2

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Raciocínio + Pergunta :D

Meu celular tocou. Não deu tempo de atender e eu comentei: "Desconhecido..." :/

Minha filhinha: " - O que é Desconhecido?"

"- É quando a gente não conhece...chama desconhecido", respondi.

Imediatamente, raciocínio + pergunta: "Então por que está ligando?" :/

:P


Muito interessante a lógica da criançada! :D

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Uma semente chamada Empatia

Por que tanta maldade nesse mundo? Onde vamos parar se continuarmos assim?
Agora imagine como seria diferente se todos nós, adultos, tivéssemos a regra de ouro arraigada em nosso coração, através do seguinte pensamento: “Não vou fazer para essa pessoa o que eu não gostaria que ela fizesse para mim”, ou: “Vou tratá-lo da mesma forma que eu gostaria de ser tratado”. Quanto egoísmo e maldade deixariam de existir, não é?
Mamães, agora uma boa notícia!! Nós podemos fazer a nossa parte, no intuito de produzir adultos melhores para este mundo. Vamos plantar uma poderosa sementinha no coração de nossos pequenos, que fará muita diferença em suas vidas e relacionamentos.
Essa poderosa sementinha chama-se “empatia” e pode ser plantada desde muito cedo quando, ao invés de simplesmente recriminarmos uma criança, “ensinamos” a ela a atitude correta, fazendo com que se coloque no lugar do outro. Dessa forma, ela tem a oportunidade de raciocinar sobre seu próprio comportamento e fazer diferente em uma outra ocasião.
Sempre que a criança comete um erro, devemos ter em mente que: "trata-se de um ser humano que depende de mim para ser orientado e incentivado ao acerto”. Ok?
Por exemplo: Há alguns dias, minha filha (5 anos) ganhou um brinco de uma amiga nossa e respondeu que a personagem favorita dela era outra (diferente daquela do brinco) e que a cor favorita também era outra. Sendo minha filha, eu a conheço e deduzi que certamente ela queria ouvir: “Nossa, você gosta dessa personagem? E dessa cor? Que mocinha você está!”. Talvez não seja muito legal essa pressa em querer ser mocinha, mas o fato é que ela gosta de ouvir esse tipo de comentário.
Por outro lado, minha amiga que deu o brinco com tanto carinho, deve ter ficado chateada. Diante dessa situação, lhe pedi desculpas e fiz o seguinte:
Em particular, chamei minha filha e expliquei: “Filha, eu entendi o que você quis dizer. Você é boazinha e não queria que ela ficasse triste. Mas pensa comigo: quando você dá um presente, você quer que a pessoa fique feliz ou fale que não gostou?”
Imediatamente ela respondeu: “Que fique feliz, mas...e se a pessoa não gostar? Vai mentir?”
Respondi: “Não, meu amor. Não precisa mentir. Se não gostar, é só dizer obrigada”...
E assim por diante....várias situações irão ocorrer, mas se persistirmos em fazer dessa forma, sempre estimulando para que ela se coloque no lugar da outra pessoa, daremos a oportunidade para que ela reflita sobre o que fez e procure melhorar. Depois do “sermão”, podemos citar alguma qualidade da criança, dar um abraço e dizer que sabemos que ela entendeu e que da próxima vez será diferente.
No entanto, para o sucesso deste método, em alguns casos poderá ser necessário também um trabalho de avaliação e ajustes em nosso próprio comportamento, com o objetivo de substituir os famosos(e tão prejudiciais) gritos, críticas e repreensões ofensivas, por essa técnica de correção didática, amorosa e eficiente.


por: Cibele Raiado

Adoção

Adoção no Brasil
Dados mostram a diferença entre a realidade e a idealização

Especialistas afirmam que o perfil idealizado pelos interessados em adotar um filho está na contramão do que se encontra nos abrigos do país. Esclarecer a vida desses pequeno pode diminuir a fila para quem pretende adotar uma criança. A maioria dos brasileiros sabe que este é um país multicultural, formado por diversas etnias e costumes e com realidades sociais distintas. Mas em alguns aspectos, a sociedade não contempla esse fato.

O perfil das crianças desejadas por candidatos a adotar um filho é um exemplo. Embora boa parte dos menores abrigados nas cerca de 600 instituições para esse fim no Brasil seja formada por afro-descendentes (63,6%) e 61,3%1 deles tenham entre 7 e 15 anos, a maior parte dos interessados em adoção procura por bebês com pele clara.

De acordo com Marta Wiering Yamaoka, psicóloga judiciária da Vara da Infância e Juventude de São Bernardo do Campo, a maior dificuldade é encontrar pessoas interessadas nas crianças que estão para a adoção. “Grande parte dos candidatos desejam meninas, ainda muito pequenas e brancas. Esse é o motivo mais relevante para a demora do processo”, afirma.

http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?texto=429

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Quando pensamos em adoção tardia, o receio mais comum é este: “Se eu adotar uma criança maior, com a personalidade já formada, será que não estarei trazendo problemas para dentro de casa? Este é um medo muito comum. Portanto, diante dessas dúvidas, o ideal é pesquisarmos sobre o assunto, conversar com pessoas que já adotaram crianças (ou adolescentes) e até mesmo, fazer parte desses trabalhos onde a criança/adolescente passa finais de semana ou períodos de férias com a família...Assim, poderemos ter uma ideia se realmente é isso que queremos.

No que se refere à adoção tardia, a psicóloga Marlizete Maldonado Vargas esclarece algumas dúvidas em matéria publicada na Revista Crescer.

Adoção tardia: desafios e muito amor

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI119863-10514,00.html

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No texto abaixo, o autor expõe a realidade das adoções no Brasil, procurando derrubar as barreiras do preconceito:

“...Precisamos nos manifestar, precisamos mostrar que os filhos adotados são milhares e que não estão no abismo do desequilíbrio psicológico motivados pelo processo de filiação, se abrirmos os jornais hoje, amanhã ou depois de amanhã, constataremos que crimes bárbaros não são peculiares da filiação adotiva, e que ser filho adotivo não é a força propulsora da indignidade, do desequilíbrio psicológico....”

Paulo Wanzeller – GAA Renascer – Belém do Pará

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O seguinte endereço trata-se um blog de uma moça chamada Cláudia Gimenes, que tem 41 anos e seus três filhos são adotivos. Sua experiência é bastante interessante:

http://adocaoamorverdadeiro.blogspot.com/

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Neste endereço são apresentadas as CARACTERÍSTICAS DO ESTÁGIO DE CONVIVÊNCIA

Super informativo!

http://www.tjdft.jus.br/trib/vij/docVij/artigos/AdocTardia.pdf

quinta-feira, 21 de abril de 2011

QUIZ - Que tipo de mãe você é?

Faça o teste e descubra quantas mães cabem em você e aprenda a tirar o melhor proveito de todas elas

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI138088-17760,00-QUIZ+QUE+TIPO+DE+MAE+VOCE+E.html


"O legal desse teste é que ele apresenta, no resultado final, os pontos positivos e negativos de cada comportamento. Assim, podemos refletir e procurar um equilíbrio em determinadas situações"

terça-feira, 19 de abril de 2011

Site mostra como será o seu bebê

Quer fazer uma simulação para saber como será o rosto do seu futuro bebê?
Este site, sem caráter científico, apenas com o intuito de divertir os usuários, une os traços do pai e da mãe e mostra como seria seu filho.
Para reforçar a diversão, você pode até mesmo simular a junção dos traços com celebridades. Poderá ver como seria o seu filhinho com o Brad Pitt, Johnny Depp, David Beckham e muitos outros. Acesse e divirta-se! 8)

makemebabies.com

Vídeo no Youtube: Crianças imitam adultos

http://www.youtube.com/watch?v=lpLypCLT0vM

Juquinha :D :D

Durante a aula de matemática, o professor pergunta:

— Vamos imaginar que você tem um real no bolso e pede ao seu pai mais um real. Com quantos reais você fica?

— Um real!

— Você não sabe nada de matemática.

— E o senhor não sabe nada sobre o meu pai.


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Juquinha tem uma conversa muito séria com o pai.

— Pai, eu queria tanto ter um irmão pra brincar com ele.

O pai tentar desconversar e fala:

— Mas você tem um irmão, Juquinha. É que você nunca vê ele. Toda vez que você vai chegando em casa, ele sai um pouquinho antes de você entrar. Entendeu?

Juquinha pensa um pouco e fala:

— Sei. Entendi. É como o meu outro pai.

Medos e Traumas

As crianças devem ser orientadas quanto ao "medo" de certas coisas vitais como: se queimar, se afogar, cair de uma escada ou janela, etc. Nunca serem instigadas ao "medo" de superstições, fantasmas, raios, ventos, chuvas, etc. Tanto o "medo" como a "coragem", podemos dizer que são contagiosos; os adultos passam facilmente para criança. Diante de uma situação, como uma tempestade, devemos demonstrar para a criança tranqüilidade e calma, não tremer, nem invocar santos...ensine simplesmente encarar a fúria da natureza, sem temê-la.

São os adultos que determinam e constituem a verdadeira forma do Lar, escolhem o local onde morar, os tipos de leituras da casa (revistas, livros, jornais), o tipo de musica (relaxante, romântica, rock, etc.), os assuntos de conversas ( futebol, novelas, tragédias, crimes, vida alheia, etc.), tendo todas essas informações como fonte excepcional na higiene mental da criança.

Lembre-se que nas primeiras fases da vida os pais são os verdadeiros mestres e o Lar a grande escola da criança, é preciso limitar e evitar os assuntos contundentes e traumáticos trazidos de fora para dentro do Lar.

Fonte: http://inforum.insite.com.br/arquivos/867/TRAUMAS01.htm

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Links interessantes

http://www.revistapaisefilhos.com.br/

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/1,,10587,00.html

http://www.estimulando.com.br/desenvolvimento.htm

http://guiadobebe.uol.com.br/

http://hypescience.com/tag/criancas/

Segurança e Autoestima

"Demonstrações de afeto tem o poder de criar segurança e fortalecer a autoestima de uma criança. Por isso: beije, abrace, dê carinho e diga ao seu filho o quanto você o ama!" ;)

*Sugestão: Que tal fazer isso agora mesmo? Seu príncipe (ou princesa) vai amar essa surpresa! ;)

Filho, isso é coisa de adulto!! (Será??)

Quem é Deus?
O que a polícia faz?
O que é multa?
O que é governo?

Como você explicaria essas questões ao seu filho(a) de idade entre 4 e 5 anos?

Quando minha filhinha me perguntou sobre Deus, eu lhe disse que Ele é "tipo" um super-herói, que tem muitos poderes e pode fazer o que quiser. Disse que Ele mora no céu e vê todas as coisas e pessoas. Expliquei também que Ele é muito bom e nos deixou um livro onde estão escritas as coisas que podemos fazer se quisermos ser amigos dele.
Ensinando sobre todas as coisas que Ele criou (céu, terra, sol, lua), achei interessante ela ter prestado atenção, raciocinado e questionado: "Foi Deus que criou o ladrão?" Respondi que sim. Ela me perguntou "Por que?"
Então eu disse que Deus criou pessoas boas, mas Ele deixa elas escolherem se querem ser amigas dele ou não. Ele não obriga a pessoa a ser amiga dele. Daí a pergunta: "E se a pessoa não quiser ser amiga dele, o que acontece?"

No meu caso, já havíamos conversado sobre morte, quando certa vez ela me questionou sobre o assunto. Então, pude falar sobre a recompensa da "ressurreição", que faz parte dos ensinamentos em diversas religiões. Você também pode explicar sobre a sua crença, em palavras simples.
Minha explicação foi a seguinte: "É assim: Deus é muito poderoso. Então, ele prometeu que as pessoas boas, que querem ser amigas dele, quando elas morrerem, depois ele vai fazer viver de novo e para sempre. E quando elas viverem de novo, não vai mais existir dor, nem pessoas más, nem tristeza...vai ser um mundo maravilhoso. As pessoas que gostam de ser más, nem ligam para Deus e não querem ser amigas dele, quando morrer, vão ficar mortas para sempre, não vão viver de novo."

Dessa forma, ela terá uma visão de um Deus bom, poderoso e que recompensa aquele que quer ser seu amigo. E quando que ela faz coisas boas, eu digo: "Muito bem, filha. O Papai do Céu deve estar muito feliz com você!" (precisamos passar uma imagem diferente daquela que era passada antigamente, onde só ouvíamos falar de Deus quando fazíamos coisas erradas: "Se você fizer isso, Deus castiga!"


Sobre a polícia, expliquei que ela nos protege e prende os bandidos. (Nunca fale e nem permita que alguém fale para seu filho: "Cuidado! Se você for para lá, a polícia vai te pegar!). Já ouvi esse tipo de "ameaça", que é péssima para a criança!

A multa é assim: a polícia dá um papelzinho para quem faz coisas erradas e aí a pessoa tem que dar dinheiro para ela, de castigo.
Ela me respondeu: "Então a polícia deve ser rica, né mãe?" Achei tão engraçado o raciocínio. Dei um sorriso e respondi: "Na verdade, esse dinheiro vai para o governo.". Então, é claro, veio a pergunta: "O que é governo?"

O governo é o lugar que pega todo esse dinheiro e *faz coisas boas para as pessoas, como: escola, hospital...
*pelo menos deveria, né? :(


É incrível perceber o quanto a criança fica observando, entendendo e argumentando diante das explicações. É incrível a forma que ela reproduz essas explicações a outras pessoas. Realmente a criançada é muito esperta...muito mais do que imaginamos...Apenas precisam que tenhamos paciência e disposição para explicar sobre os mais diversos assuntos que, se utilizada uma linguagem apropriada para sua faixa etária, certamente entenderão! :)


por: Cibele Raiado

domingo, 17 de abril de 2011

O poder da mãe

A mãe tem um poder marcante na vida de cada ser humano. Nos nove meses em que ficou em gestação dentro do ventre materno, recebeu dela muitos estímulos pelo líquido uterino, morno e aconchegante, ouvia as setenta e duas batidas por minuto do seu coração, sentia as vibrações, pressão e movimentos do seu corpo, durante o andar ou o seu falar.

Sentia até quando a mãe acariciava a barriga como se estivesse acariciando o bebê, estímulos físicos que a acalmavam e também ao feto. Ao sair do ambiente aconchegante do útero materno, no qual sentia-se bem, protegido e em segurança, o bebê obviamente continua a receber de sua mãe os estímulos físicos e psicológicos, além dos cuidados que o fazem, nesse período sentir-se bem e feliz: é amamentado, cuidado, abraçado, beijado, acariciado, embalado, lavado, carregado, etc. Quando o bebê vai crescendo, desenvolvendo a sua independência como ser humano, ele recebe ainda grande influência de sua mãe, além de outros adultos que com ele convivem.

O poder de uma mãe na vida de cada ser humano é tão forte que poderá formar uma personalidade sadia ou desequilibrada na criança, dependendo de como a mãe a trata e estimula. Se cada mãe fizer bem o seu trabalho, na sua importante missão como educadora e incentivadora de uma vida saudável na criança, certamente os resultados serão muito positivos. Uma mãe incentivadora dará estímulos positivos ao filho como, por exemplo: "Amo você, como fico feliz de você ter nascido meu filho/a", "Parabéns, está muito bom isso que fez", "Você é inteligente e uma boa criança", "Sei que você é capaz de fazer, tente de novo".

Feliz da criança que tiver uma mãe que lhe dá estímulos positivos como esses, estímulos de amor, de aceitação e de confiança, que sabe valorizar os seus acertos e que sabe agir quando a criança erra, orientando-a para aprender a fazer o certo. Esse é o agir de uma mãe com atitudes de firmeza mas com um coração enorme, formando um filho saudável, uma pessoa com qualidades humanas. Uma mãe que faz a criança aprender as regras de um conviver sadio, aprendendo a ser disciplinada nas coisas da vida, e a aprender os limites que existem, evitando que a criança desenvolva a atitude de que "pode tudo" sendo uma "pequena tirana", dominando os pais com suas birras e vontades, e em casos extremos, ache normal realizar atos de vandalismo, a ser agressiva e violenta.

É preciso que haja, cada vez mais, mães educadoras e estimuladoras, mães atentas e interessadas no desenvolvimento dos seus filhos. Agindo assim, essas mães estarão influenciando positivamente na formação da personalidade da criança, formando nelas uma auto-imagem positiva. Essa formação saudável influenciará toda a vida daquela criança levando-a, quando adulta, a ser equilibrada e feliz, contribuindo para que a sociedade humana seja melhor, com pessoas de qualidade.

Ao contrário disso, se uma mãe der à criança mensagens negativas, depreciativas ou agressivas, certamente estará formando uma personalidade problemática. Mensagens negativas como, por exemplo: "Você não deveria ter nascido, detesto você!", "Espera só seu pai chegar para ver a surra que vai levar!", "Não adianta tentar, você não é capaz de fazer", "Desça já daí! Você não tem capacidade para subir aí!", "Como você é burra!", "Como você é lerda para aprender!", "Burrice igual à sua eu nunca vi!", "Você é surda, sua idiota?!" Estímulos negativos como esses certamente irão contribuir para formar uma criança insegura, medrosa ou agressiva, com problemas de relacionamento e até uma criança violenta, que terá problemas de aceitação de si mesma e dos outros. Quando a mãe é educadora negativa está, na realidade realizando um grande desperdício de oportunidades para formar um filho saudável e equilibrado. Na adolescência ou na vida adulta desse filho, é que a mãe (e a sociedade) colherá "a tempestade" dos desequilíbrios que ela própria, como mãe, plantou na educação do filho.

A sociedade atual necessita urgente de mães que realizem ações para que seus filhos evoluam com personalidades saudáveis e equilibradas, contribuindo assim, para que a sociedade seja formada por crianças, jovens e adultos melhores. Ainda é tempo, ainda é possível realizar mudanças para uma sociedade melhor. Você que é mãe, faça bem a sua parte!



Antonio de Andrade
psicólogo e escritor

fonte: http://www.40graus.com/colunas/colunas_ver.asp?pagina=&idColuna=2675&idColunista=79&titulo=

É extremamente importante lembrarmos que:

- Na idade entre 2 e 7 anos, a personalidade da criança está em processo de formação. Portanto, devemos estar atentos!
- A criança incorpora em sua personalidade aquilo que frequentemente escuta sobre ela (burra, chata, desorganizada, irritante...ou: boazinha, esperta, obediente...)
- Crianças aprendem muito através da observação do comportamento dos adultos.
- Independente da idade, a criança deve ser tratada com educação. Por isso, utilize sempre as “palavras mágicas”: obrigado(a), com licença, por favor, desculpe. Isso pode ser trabalhado já a partir dos 2 aninhos.
- A criança deve ser elogiada sempre que fizer algo positivo que te surpreenda. Critique menos e elogie mais.
- Devem ser explicados os “porquês”! “Porque não” realmente não é resposta!
- Quando for comer o restante da comida do seu filho, deve pedir a ele (pois talvez ele ainda queira comer). Se for tomar um gole do suco, peça também. Respeite o espaço dele e ele aprenderá automaticamente a respeitar o dos outros.
- Você precisa cumprir tudo o que prometer, sejam coisas boas ou ruins. Caso contrário, perderá totalmente sua credibilidade. Por isso, “cuidado com o que promete”!


por: Cibele Raiado

Formação da personalidade


    "Em se tratando de seres humanos, as crianças são um universo à parte.
    Em minha opinião, trabalhar com elas exige do profissional da psicologia um excelente conhecimento técnico sobre o desenvolvimento infantil em seus aspectos psíquicos e fisiológicos...
    O período estimado para a formação da personalidade é de mais ou menos 5 anos de idade. Nesse período uma criança passa por muitas situações e mudanças que, além de serem intensas e diversificadas, ocorrem num espaço muito curto de tempo.
    As crianças aprendem muitas coisas com os pais e ou substitutos: caminhar, falar, desenvolver hábitos (higiene, sono, alimentação, etc). Conhecem os seus semelhantes e estabelecem maneiras de se relacionar com eles, bem como com os animais distinguindo seus nomes, características, formas, etc.
    Em tudo o que fazem e dizem elas podem interagir e ou serem meras expectadoras do desenrolar de eventos normalmente recheados de: imagens, sons, sentimentos, críticas, julgamentos, sentenças, valores, etc.
    Usando de uma definição em linguagem figurada na tentativa de explicar de uma forma mais simples a formação da personalidade de um indivíduo, costumo compará-la ao ‘alicerce’ de um prédio em construção. Quanto maior a qualidade dos materiais a serem utilizados junto a uma mão de obra adequada, mais forte será esse ‘alicerce’ diminuindo os riscos de rachaduras e danos na sua estrutura.
    Diante de possíveis abalos esse ‘alicerce’ terá uma melhor resistência  e em contra partida o indivíduo terá aumentadas as chances de minimizar as seqüelas do problema.
    Porém, devemos ter em mente que, a cada dia e por toda a nossa vida  estamos em constante aperfeiçoamento, descobrimento e amadurecimento, fazendo do lema ‘vivendo e aprendendo’ a mais pura verdade. Estamos em constante ‘lapidação’..."   
                                              
   Denise M.C. Rodrigues
   Psicóloga Clínica, Neuropsicóloga e Escritora
   extraído do artigo publicado em: www.brasilclinicas.com.br