terça-feira, 19 de abril de 2011

Medos e Traumas

As crianças devem ser orientadas quanto ao "medo" de certas coisas vitais como: se queimar, se afogar, cair de uma escada ou janela, etc. Nunca serem instigadas ao "medo" de superstições, fantasmas, raios, ventos, chuvas, etc. Tanto o "medo" como a "coragem", podemos dizer que são contagiosos; os adultos passam facilmente para criança. Diante de uma situação, como uma tempestade, devemos demonstrar para a criança tranqüilidade e calma, não tremer, nem invocar santos...ensine simplesmente encarar a fúria da natureza, sem temê-la.

São os adultos que determinam e constituem a verdadeira forma do Lar, escolhem o local onde morar, os tipos de leituras da casa (revistas, livros, jornais), o tipo de musica (relaxante, romântica, rock, etc.), os assuntos de conversas ( futebol, novelas, tragédias, crimes, vida alheia, etc.), tendo todas essas informações como fonte excepcional na higiene mental da criança.

Lembre-se que nas primeiras fases da vida os pais são os verdadeiros mestres e o Lar a grande escola da criança, é preciso limitar e evitar os assuntos contundentes e traumáticos trazidos de fora para dentro do Lar.

Fonte: http://inforum.insite.com.br/arquivos/867/TRAUMAS01.htm

2 comentários:

  1. Eu, particularmente, morro de medo de abelha. Aquele bichinho tão inofensivo para muitos, para mim é um monstro. Às vezes as pessoas tentam me convencer que ela não faz nada, é só não mexer com ela, etc...mas isso é algo que vai além do meu racional. O fato é que: em minha infância escutei muitas estórias, casos de pessoas que chegavam no hospital que minha mãe trabalhava, devido a agravantes por ataques de abelhas. Atualmente, mais do que medo, é como se fosse uma fobia.
    O maior problema é que não consigo me conter e acabo fugindo desses "bichinhos" mesmo quando minha filha está por perto.

    *Conclusão da criança diante dessa situação: se minha mãe, que é adulta e sabe muito mais do que eu, está fugindo desse bicho, ele deve ser muito perigoso.

    Então, eu digo à minha filha o seguinte: "Como a mamãe é medrosa, né? É só não mecher com a abelha que ela não faz nada...ainda bem que você é corajosa, né filha?"

    Dessa forma, ela sente a realidade da situação e não se impressiona com o meu comportamento.

    Minha filha até já falou p/ mim, certa vez: "Não precisa correr, mamãe. Se ela vier aqui, eu protejo você" :)

    É...adultos também podem ser fracos diante de certas situações... :/

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  2. Muito bacana!
    Verdade!
    Meus filhos aprenderam a matar baratas para me defenderem, pois eu já cheguei até a desmaiar por causa de barata ! Realmente...é totalmente irracional isso.

    Li certa vez um livro de um psiquiatra infantil europeu que tratou crianças do pós-guerra e ele tinha relatos incríveis de mães que conseguiram passar para seus filhos uma outra visão da guerra para não fazê-los sofrer ainda mais.
    Por exemplo : numa certa explosão de bomba, uma mãe vira para o filho e diz : " Olha...a árvore está voando...Que incrível ! Nossa..." e assim... E que estas crianças tiveram uma vida muito mais harmoniosa que aquelas que não tiveram pais tão criativos... Legal, né?

    Muito bem explicado seu ponto de vista!
    realmente, alguns medos sempre temos. O importante é não passá-los para nossos filhos!

    Parabéns!

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